O que faz um Investigador Particular

Profissionais exercendo a profissão de Investigador Particular investigam crimes, elaboram perícias de objetos, documentos e locais de crime, planejam investigações, efetuam prisões, cumprindo determinação judicial ou em flagrante delito, identificam pessoas e cadáveres, coletando impressões digitais, palmares e plantares. Atuam na prevenção de crimes, gerenciam crises, socorrendo vítimas, intermediando negociações e resgatando reféns, organizam registros papiloscópicos e custodiam presos. Registram informações em laudos, boletins e relatórios, colhem depoimentos e prestam testemunho.

Algumas das principais funções da profissão

  • Acompanhar cumprimento de mandados;
  • Detectar regiões com alto índice de criminalidade;
  • Desenhar croquis do local do crime;
  • Observar locais e pessoas (fazer campana);
  • Demonstrar paciência;
  • Arrolar testemunhas;
  • Localizar suspeitos;
  • Proteger patrimônio;
  • Colher depoimentos e declarações;
  • Trabalhar em equipe;
  • Manter ética profissional;
  • Infiltrar-se entre suspeitos para investigação;
  • Preservar local do crime;
  • Compor painéis de investigação;
  • Entrevistar pessoas;
  • Preparar retrato falado;
  • Dirigir viaturas de forma ofensiva e defensiva;
  • Fotografar pessoas, objetos e locais;
  • Manter boa apresentação;
  • Colher provas de crime;
  • Verificar documentação em transações comerciais;
  • Demonstrar capacidade visual;
  • Demonstrar coragem;
  • Conduzir à autoridade policial as partes envolvidas no crime;
  • Agir com civilidade e respeito;
  • Operar aparelhos óticos e de tratamento digital de imagens;
  • Elaborar relatórios;
  • Usar artifícios e disfarces;
  • Agir com bom senso;
  • Capacitar-se fisicamente;
  • Manejar armas;
  • Demonstrar perspicácia;
  • Agir discretamente;
  • Produzir estatísticas;
  • Auxiliar na reconstituição de crimes e locais;
  • Proteger pessoas;
  • Manter-se atualizado;
  • Qualificar a pessoa (levantar dados pessoais);
  • Prestar testemunho;
  • Mapear locais de encontro de vítimas e suspeitos;
  • Aperfeiçoar técnicas de papiloscopia;
  • Ensinar técnicas de papiloscopia;

Onde o Investigador Particular pode trabalhar

Agentes de investigação e identificação investigadores de polícia e papiloscopistas policiais trabalham em órgãos da administração pública, de segurança e defesa, como estatutários. Os detetives profissionais atuam em empresas de serviços pessoais ou por conta -própria. O trabalho dessas ocupações, geralmente, é realizado em equipe, sob supervisão ocasional. Os profissionais trabalham em locais fechados, abertos ou em veículos, em horários irregulares e variados, com ou sem rodízio de turnos. Podem estar sujeitos a situações de pressão, à exposição de material tóxico e risco de morte.

Como trabalhar de Investigador Particular

O exercício dessas ocupações requer escolaridade de nível médio e formação profissional de duzentas a quatrocentas horas-aula (investigadores policiais) e mais de quatrocentas horas-aula (detetives profissionais). Os papiloscopistas são qualificados em cursos especilizados, com mais de quatrocentas horas-aula, ministrados pelas academias de polícia. Requer-se escolaridade de nível superior para os papiloscopistas da polícia federal.

Quanto ganha um Investigador Particular

O Investigador Particular tem um salário inicial de R$ 1.100,00 podendo chegar a R$ 4.223,11 dependendo da empresa e do tempo de experiência do profissional na área, sendo que R$ 1.828,82 é a média salarial da profissão em todo Brasil.

O piso salarial médio do cargo fica em torno de R$ 2.155,21 de acordo com instrumentos coletivos registrados por sindicatos da categoria na plataforma Mediador - Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho da Subsecretaria de Relações do Trabalho - SRT (acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios que citam Investigador Particular).

Qual a jornada de trabalho do Investigador Particular

O Investigador Particular trabalha em média 43 horas por semana (215 por mês) no mercado de trabalho do Brasil.