O que faz um Antropólogo
Profissionais exercendo a profissão de Antropólogo realizam estudos e pesquisas sociais, econômicas e políticas, participam da gestão territorial e sócio-ambiental, estudam o patrimônio arqueológico, gerem patrimônio histórico e cultural. Realizam pesquisa de mercado. Participam da elaboração, implementação e avaliação de políticas e programas públicos, organizam informações sociais, culturais e políticas. Elaboram documentos técnico-científicos.
Algumas das principais funções da profissão
- Montar processos de regularização fundiária de terras de populações tradicionais;
- Pesquisar participarão política da sociedade;
- Subsidiar planos de manejo;
- Elaborar plano de ações;
- Capacitar agentes e multiplicadores;
- Demonstrar rigor científico;
- Fornecer subsídios para programas de zoneamento ecológico-econômico cultural;
- Realizar análise periciais;
- Promover a participação da comunidade para preservação do patrimônio histórico e cultural;
- Participar de estudos etno-ambientais;
- Definir estratégias de implementação dos programas;
- Pesquisar segmentos sociais (jovens, mulheres, segmentos sociais específicos);
- Mediar conflitos;
- Elaborar relatórios de avaliação;
- Identificar vulnerabilidades dos programas;
- Estudar processos migratórios;
- Realizar pesquisas de opinião pública;
- Capacidade de formulação teórica;
- Trabalhar em equipe;
- Analisar resultados e impactos das políticas;
- Demonstrar capacidade analítica;
- Investigar atitudes, valores e motivações de grupos sociais;
- Capacitar equipes de pesquisa;
- Estudar identidade de grupos sociais;
- Estruturar sistemas de informações;
- Avaliar projetos de pesquisa relativo ao patrimônio cultural;
- Elaborar estudos etnográficos;
- Identificar as informações existentes;
- Investigar instituições políticas;
- Participar de estudos demográficos;
- Realizar análise institucional;
- Trabalhar em situações adversas;
- Participar em processos de reassentamento de populações;
- Elaborar artigos científicos;
- Demonstrar sensibilidade na compreensão de valores e motivações;
- Elaborar diretrizes;
- Elaborar instrumentos de coleta de dados;
- Delimitar terras de populações tradicionais (índios, quilombos e outras);
- Classificar dados coletados;
- Acompanhar implementação de políticas públicas;
- Realizar estudos sócio - econômicos;
- Elaborar matérias temáticas para meios de comunicação;
- Definir indicadores de avaliação;
- Realizar pesquisa comportamental;
- Participar da implementação de projetos com populações tradicionais;
- Estudar organizações sociais;
- Levantar fontes de informação;
- Demonstrar capacidade de síntese;
- Estudar processos de formulação e implementação de políticas públicas;
- Realizar educação para a preservação do patrimônio histórico e cultural;
- Identificar demandas coletivas;
- Estabelecer métodos de avaliação;
- Definir cronograma de implementação;
- Demonstrar capacidade de observação, descrição e registro;
- Pesquisar comportamento eleitoral;
- Organizar uso e acesso a bens culturais;
- Participar de programas de fiscalização de territórios tradicionais;
- Analisar processos decisórios;
- Promover a participação das comunidades;
- Caracterizar o meio antrópico;
- Participar na definição de estratégia de campanhas políticas;
- Estabelecer objetos e metas;
- Levantar o patrimônio arqueológico a ser pesquisado;
- Identificar atores envolvidos nos programas públicos;
- Monitorar programas públicos;
- Identificar terras de populações tradicionais (índios, quilombos e outras);
- Participar da elaboração de diretrizes de preservação do patrimônio cultural;
- Levantar informações documentais e orais;
- Caracterizar condições de vida da população;
- Subsidiar a formulação de leis de preservação;
- Inventariar patrimônio cultural;
- Disponibilizar informações e dados;
- Identificar perfil socioeconômico de usuários de programas públicos;
- Etnografar manifestações culturais materiais e imateriais;
- Definir metodologias de pesquisa;
- Analisar processos de mudança político-social;
- Disseminar informações sobre o patrimônio;
- Apontar ações corretivas;
- Sistematizar dados primários e secundários;
Onde o Antropólogo pode trabalhar
Profissionais em pesquisa e análise antropológica sociológica trabalham, predominantemente, em órgãos da administração pública e em organismos e departamentos de pesquisas da esfera pública e privada, como estatutários ou assalariados com carteira assinada. Trabalham de forma individual ou em equipe interdisciplinar, sem supervisão, em ambientes fechados ou a ceu aberto, em horário diurno. Em algumas atividades podem estar sujeitos ao trabalho sob pressão que pode ocasionar estresse.
Como trabalhar de Antropólogo
O exercício dessas ocupações requer curso superior completo na área de atuação.
Quanto ganha um Antropólogo
O Antropólogo tem um salário inicial de R$ 2.654,90 podendo chegar a R$ 7.527,38 dependendo da empresa e do tempo de experiência do profissional na área, sendo que R$ 4.756,49 é a média salarial da profissão em todo Brasil.
O piso salarial médio do cargo fica em torno de R$ 4.548,82 de acordo com instrumentos coletivos registrados por sindicatos da categoria na plataforma Mediador - Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho da Subsecretaria de Relações do Trabalho - SRT (acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios que citam Antropólogo).
Qual a jornada de trabalho do Antropólogo
O Antropólogo trabalha em média 41 horas por semana (205 por mês) no mercado de trabalho do Brasil.