O que faz um Atirador de Facas

Profissionais exercendo a profissão de Atirador de Facas realizam, sozinhos ou em grupos, diversos tipos de representações, em um espetáculo público (circo, teatro, rua, estúdio de televisão). Criam números e os apresentam em cena, a partir de técnicas corporais (acrobacia, equilibrismo, malabarismo, ilusionismo, comédia, canto, dança, pantomima) ou de técnicas de adestramento de animais.

Algumas das principais funções da profissão

  • Investigar o valor do trabalho circense no mercado;
  • Conquistar empatia do público;
  • Pesquisar aparelhos;
  • Estabelecer vínculos de confiança com os colegas;
  • Estabelecer comunicação com a cidade;
  • Fazer alongamento;
  • Pesquisar possibilidades de expressão artística;
  • Demonstrar conhecimento de costumes e tradições circenses;
  • Perceber as habilidades dos alunos;
  • Aprender a profissão ensaiando;
  • Desenvolver consciência dos riscos profissionais;
  • Frequentar lugares de divulgação do trabalho realizado;
  • Desmontar o aparelho;
  • Transmitir ética circense;
  • Trabalhar em equipe;
  • Fazer aquecimento;
  • Pesquisar movimentos corporais;
  • Divulgar o espetáculo ou número;
  • Sincronizar luz e som com a representação;
  • Introduzir o aluno nas diferentes modalidades circenses;
  • Respeitar ética profissional;
  • Demonstrar determinação para aprender;
  • Respeitar a liberdade de expressão dos colegas;
  • Utilizar meios de comunicação para divulgar (tv, jornal, internet, carros, books);
  • Estimular o desenvolvimento físico do aluno;
  • Pesquisar truques;
  • Montar o aparelho;
  • Selecionar música;
  • Intercambiar informações com escolas de circo;
  • Intercambiar informações com outras áreas artísticas;
  • Motivar os alunos;
  • Adaptar-se ao contexto do espetáculo (língua, comida, espaço);
  • Preparar a entrada do artista;
  • Errar truques para valorização do trabalho;
  • Estabelecer comunicação com o público;
  • Respeitar relações de trabalho;
  • Definir coreografia;
  • Respeitar o aparelho de outro artista;
  • Pesquisar materiais;
  • Demonstrar conhecimento de vocabulários e gírias circenses;
  • Definir equipamentos de segurança;
  • Providenciar material impresso para divulgação;
  • Propor possibilidades profissionais a partir de suas habilidades;
  • Combinar códigos para informar imprevistos;
  • Criar aparelhos (materiais de trabalho);
  • Adequar o número de acordo com o tempo, espaço e público;
  • Realizar números testes para divulgação ou contratação;
  • Pesquisar possibilidades no uso das cores (luzes, figurino, materiais, etc);
  • Criar maquiagem;
  • Pesquisar tecnologias;
  • Preparar material, aparelho e objetos para o número;
  • Dar entrevistas;
  • Adequar tecnologias disponíveis ao número circense;
  • Lidar com imprevistos de forma criativa;
  • Avaliar custos para fazer preço do trabalho;
  • Incorporar equipamentos de segurança no número, durante o ensaio;
  • Observar o trabalho de outros profissionais do circo;
  • Intercambiar informações com profissionais do circo (pessoalmente, vídeos, internet, etc);
  • Colaborar na divulgação do espetáculo;
  • Buscar métodos de aprendizagem para cada modalidade;
  • Trabalhar frustações (quedas, números, aparelhos);
  • Criar guarda roupa;
  • Obedecer os comandos dos tempos dos truques;
  • Assimilar os tempos na realização dos truques;
  • Desenvolver disciplina;
  • Incorporar diferentes linguagens artísticas;
  • Misturar os números criando outros;
  • Adquirir técnicas para cair;
  • Fazer concentração;
  • Frequentar cursos de atualização;
  • Dominar técnicas circenses do seu número;
  • Avaliar o potencial físico do aluno;
  • Aperfeiçoar técnicas de expressão corporal e vocal;
  • Repetir o número aperfeiçoando técnicas;
  • Adequar o número ao biótipo e aparelho;
  • Confeccionar o aparelho;
  • Pesquisar possibilidades de comunicação com o público;

Onde o Atirador de Facas pode trabalhar

Artistas de circo (circenses) o trabalho é exercido em ambientes fechados como lonas de circo, teatro, estúdios de tv, também a céu aberto e em veículos, por meio de trabalho assalariado ou autônomo ou pelos proprietários dos circos, em trabalho itinerante, com rodízio de turnos, de forma individual e coletiva, sob supervisão permanente. É comum o trabalhador exercer mais de uma ocupação, que são definidas pelo conjunto de habilidades: acrobata - faz variações de saltos no chão, aéreo - usa várias técnicas de movimento e equilíbrio no ar, contorcionista - faz movimentos de torção e contorção do corpo, domador de animais - treina e apresenta o animal, equilibrista - equilibra objetos, pessoas e a si mesmo, mágico - faz aparecer, desaparecer, mover objetos, pessoas, animais, utilizando técnicas de ilusionismo, malabarista - pratica jogos com aparelhos e objetos e os controla, palhaço - realiza pantomimas, pilhérias e outros números cômicos, trapezista - realiza saltos e evoluções com o corpo no ar, titeriteiro.

Como trabalhar de Atirador de Facas

Essas ocupações são exercidas por pessoas que desenvolveram habilidades circenses. A formação inicia-se desde a mais tenra idade, quando as crianças vão aprendendo um pouco de cada arte, em circos de lona, organizados em torno de tradicionais famílias circenses. Há, em menor número, artistas formados em circos-escolas ou cursos de artes circences. Os espetáculos circenses também são apresentados em teatro, tv, rua ou outros espaços alternativos.

Quanto ganha um Atirador de Facas

O Atirador de Facas tem um salário inicial de R$ 1.412,66 podendo chegar a R$ 2.959,04 dependendo da empresa e do tempo de experiência do profissional na área, sendo que R$ 2.182,97 é a média salarial da profissão em todo Brasil.

O piso salarial médio do cargo fica em torno de R$ 1.948,68 de acordo com instrumentos coletivos registrados por sindicatos da categoria na plataforma Mediador - Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho da Subsecretaria de Relações do Trabalho - SRT (acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios que citam Atirador de Facas).

Qual a jornada de trabalho do Atirador de Facas

O Atirador de Facas trabalha em média 41 horas por semana (205 por mês) no mercado de trabalho do Brasil.

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