O que faz um Classificador de Lã na Indústria Têxtil

Profissionais exercendo a profissão de Classificador de Lã na Indústria Têxtil classificam fibras têxteis brutas e beneficiadas, preparam amostras de fibras têxteis e analisam resultados de testes laboratoriais de fibras de algodão. Preparam máquinas para lavagem de lã e controlam o processo de lavagem e secagem de lã. Realizam manutenção de rotina em máquinas e equipamentos utilizados no processo de lavagem de lã.

Algumas das principais funções da profissão

  • Trabalhar em equipe;
  • Avaliar a quantidade de impurezas em fibras têxteis;
  • Anotar dados dos fardos para especificação das amostras;
  • Especificar amostras com número de fardo e peso bruto;
  • Remeter amostras de fibras têxteis para classificação;
  • Demonstrar agilidade;
  • Demonstrar flexibilidade;
  • Avaliar a resistência de fibras têxteis;
  • Qualificar tipos de fibras têxteis por tonalidade;
  • Interpretar resultados de análises laboratoriais;
  • Comunicar-se de forma clara e objetiva;
  • Demonstrar senso de organização;
  • Demonstrar habilidades manuais;
  • Demonstrar poder de concentração;
  • Identificar fibras de lã contaminadas por doenças;
  • Identificar a presença de fibras estranhas;
  • Medir o comprimento das fibras têxteis;
  • Demonstrar capacidade de observação de detalhes;
  • Lacrar embalagem dos lotes de amostras;
  • Redigir relatórios de classificação de fibra de algodão;
  • Identificar a existência de fibras mortas;
  • Identificar fibras de algodão imaturas;
  • Interpretar normas técnicas e legislação vigente;
  • Trabalhar com segurança;
  • Comparar resultados de análises com parâmetros de referência;
  • Comparar dados de análises laboratoriais com os de análises visual e manual;
  • Demonstrar senso de disciplina;
  • Identificar neps nas fibras têxteis;
  • Emitir laudo de análises de classificação;
  • Identificar a presença de capachos nos velos de lã;
  • Embalar lotes de amostras;
  • Extrair amostras dos fardos ou molhos;
  • Conferir padrões de fibras têxteis;
  • Manter-se atualizado;
  • Demonstrar capacidade de memorização;
  • Registrar dados para identificação de lotes de amostras;
  • Embalar amostras de fibras têxteis;
  • Medir umidade das fibras têxteis;
  • Verificar espessura da lã;

Onde o Classificador de Lã na Indústria Têxtil pode trabalhar

Trabalhadores da classificação de fibras têxteis e lavagem de lã atuam nos segmentos da fabricação de produtos têxteis e e serviços relacionados com essas atividades. São empregados com carteira assinada e trabalham de forma individual ou em equipe, sob supervisão ocasional. Os lavadores de lã trabalham em locais fechados, no período noturno, os classificadores de fibras têxteis, no horário diurno. Estes, normalmente trabalham em pé, oito horas por dia, em posições desconfortáveis. Geralmente ficam expostos a materiais tóxicos, ruídos, umidade, poeira e contaminação existente nas máquinas de lavar lã.

Como trabalhar de Classificador de Lã na Indústria Têxtil

O exercício profissional requer ensino médio e curso básico de qualificação profissional em torno de duzentas horas-aula. Para os lavadores de lã exige-se a sétima série do ensino fundamental. O pleno desempenho dessas ocupações ocorre entre um e dois anos de experiência.

Quanto ganha um Classificador de Lã na Indústria Têxtil

O Classificador de Lã na Indústria Têxtil tem um salário inicial de R$ 1.101,18 podendo chegar a R$ 2.401,23 dependendo da empresa e do tempo de experiência do profissional na área, sendo que R$ 1.255,84 é a média salarial da profissão em todo Brasil.

O piso salarial médio do cargo fica em torno de R$ 1.452,62 de acordo com instrumentos coletivos registrados por sindicatos da categoria na plataforma Mediador - Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho da Subsecretaria de Relações do Trabalho - SRT (acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios que citam Classificador de Lã na Indústria Têxtil).

Qual a jornada de trabalho do Classificador de Lã na Indústria Têxtil

O Classificador de Lã na Indústria Têxtil trabalha em média 44 horas por semana (220 por mês) no mercado de trabalho do Brasil.