O que faz um Designer Educacional

Profissionais exercendo a profissão de Designer Educacional implementam, avaliam, coordenam e planejam o desenvolvimento de projetos pedagógicos/instrucionais nas modalidades de ensino presencial e/ou a distância, aplicando metodologias e técnicas para facilitar o processo de ensino e aprendizagem. Atuam em cursos acadêmicos e/ou corporativos em todos os níveis de ensino para atender as necessidades dos alunos, acompanhando e avaliando os processos educacionais. Viabilizam o trabalho coletivo, criando e organizando mecanismos de participação em programas e projetos educacionais, facilitando o processo comunicativo entre a comunidade escolar e as associações a ela vinculadas.

Algumas das principais funções da profissão

  • Definir mídias;
  • Dimensionar carga horária;
  • Criar mecanismos de usabilidade;
  • Trabalhar em equipe;
  • Participar de cursos, seminários e congressos;
  • Organizar reuniões com equipes de trabalho;
  • Mapear competências;
  • Participar da criação do projeto gráfico;
  • Planejar ações de operacionalização;
  • Compreender o contexto;
  • Formar-se continuamente;
  • Estimular a transparência na condução dos trabalhos;
  • Mediar informações entre autor e equipe de produção;
  • Dimensionar os problemas;
  • Selecionar bibliografia;
  • Acompanhar equipe de produção;
  • Criar mecanismos de participação/interação;
  • Estudar continuamente;
  • Aprofundar a reflexão sobre o desenvolvimento de crianças, jovens e adultos;
  • Formar equipes de trabalho;
  • Propor soluções para problemas educacionais detectados;
  • Garantir a integridade instrucional;
  • Promover trocas de experiências;
  • Demonstrar proatividade;
  • Explicitar os princípios norteadores do projeto pedagógico;
  • Estimular o senso de justiça;
  • Elaborar projetos de recuperação de aprendizagem;
  • Administrar a progressão da aprendizagem;
  • Estimular a criatividade;
  • Contribuir para que as decisões expressem o coletivo;
  • Expressar-se com clareza;
  • Administrar conflitos;
  • Avaliar o desempenho das classes/turmas;
  • Estruturar os tempos pedagógicos;
  • Administrar tempo;
  • Criar espaços para o exercício da diversidade;
  • Definir processos de avaliação;
  • Construir sistema de avaliação;
  • Mapear conteúdo;
  • Participar das avaliações externas;
  • Demonstrar capacidade de observação;
  • Respeitar a alteridade;
  • Descrever estrutura do ambiente de aprendizagem;
  • Assessorar o trabalho docente;
  • Promover estudos de caso;
  • Criar clima favorável de trabalho;
  • Propor alocação de recursos (humanos, financeiros, materiais e tecnológicos);
  • Traçar metas educacionais;
  • Produzir material de apoio pedagógico;
  • Descrever atividades;
  • Participar de fóruns: acadêmicos, políticos e culturais;
  • Roteirizar material;
  • Estimular o senso crítico;
  • Validar material revisado;
  • Administrar recursos de trabalho;
  • Detectar eventuais problemas educacionais;
  • Respeitar a autoria do educador;
  • Interagir com os pais;
  • Acompanhar processo de revisão;
  • Socializar informações;
  • Olhar com intencionalidade pedagógica;
  • Organizar encontro de educandos;
  • Aprofundar a reflexão sobre as teorias da aprendizagem;
  • Assegurar-se da consonância da concepção de avaliação com os princípios do projeto pedagógico;
  • Dominar a língua portuguesa;
  • Propor mecanismos de acessibilidade;
  • Respeitar a autonomia do educador;
  • Atualizar-se continuamente;
  • Planejar reuniões com equipes de trabalho;
  • Estimular a cooperação;
  • Coordenar reuniões;
  • Realizar controle de qualidade;
  • Sugerir mudanças no projeto pedagógico;
  • Avaliar a implementação de projetos educacionais;
  • Elaborar textos de orientação;
  • Definir abordagem de comunicação;
  • Criar e recriar normas de convivência e procedimentos de trabalho coletivo;
  • Fornecer subsídios teóricos;
  • Auto avaliar-se;
  • Orientar atividades interdisciplinares;
  • Definir estratégias de ensino;
  • Analisar resultados das avaliações;
  • Entrevistar;
  • Observar o desempenho das classes;
  • Identificar público alvo;
  • Fornecer subsídios para reflexão das mudanças sociais, políticas, tecnológicas e culturais;
  • Traçar cronograma de execução;
  • Definir escopo;
  • Respeitar as diversidades;
  • Traçar objetivos educacionais;
  • Elaborar relatórios;
  • Demonstrar flexibilidade;
  • Construir instrumentos de avaliação;
  • Estimular a participação dos diferentes sujeitos;
  • Avaliar o processo de ensino e de aprendizagem;
  • Aprofundar a reflexão sobre currículos e metodologias de ensino;
  • Identificar contexto de aprendizagem;
  • Verificar o cumprimento das metas;
  • Demonstrar criatividade;
  • Intermediar conflitos entre a escola e a família;
  • Estimular a solidariedade;
  • Acompanhar a produção dos alunos;
  • Estabelecer sintonia entre as teorias de aprendizagem e as modalidades de ensino;
  • Participar da avaliação proposta pela instituição;
  • Elaborar atividades;
  • Estimular valores estéticos;
  • Pesquisar os avanços do conhecimento científico, artístico, filosófico e tecnológico;
  • Orientar autor sobre projeto pedagógico/instrucional;
  • Valorizar experiências pedagógicas significativas;
  • Assessorar as escolas/instituições;
  • Validar produto final;
  • Adequar linguagem textual e imagética;
  • Buscar assessoria para viabilizar o projeto pedagógico/instrucional;
  • Caracterizar o perfil dos alunos;
  • Organizar os espaços e os mecanismos de participação/interação;
  • Divulgar resultados de avaliação;
  • Orientar equipe de produção;
  • Selecionar referencial teórico;
  • Demonstrar versatilidade;
  • Acompanhar o desenvolvimento do trabalho docente/autor;
  • Elaborar roteiro visual (storyboard);
  • Propor estratégias de participação/interação;
  • Estimular o respeito mútuo;
  • Pesquisar práticas educativas;
  • Emitir pareceres;
  • Criar espaços de participação/interação;
  • Organizar grupos de estudos;
  • Elaborar objetivos;
  • Levantar necessidades educacionais e sociais;
  • Desenvolver a autoestima;
  • Compatibilizar carga horária por atividades;
  • Divulgar deliberações;

Onde o Designer Educacional pode trabalhar

Programadores, avaliadores e orientadores de ensino atuam em atividades de ensino nas esferas públicas e privadas. São estatutários ou empregados com carteira assinada, trabalham tanto individualmente como em equipe interdisciplinar, com supervisão ocasional, em ambientes fechados e em horários diurno e noturno. Em algumas atividades podem trabalhar sob pressão, levando-os à situação de estresse.

Como trabalhar de Designer Educacional

O exercício dessas ocupações requer curso superior na área de educação ou áreas correlatas. O desempenho pleno das atividades ocorre após três ou quatro anos de exercício profissional.

Qual a formação mais comum para a profissão

A formação universitária mais comum para um Designer Educacional é a formação em Arquitetura e/ou Desenhista Industrial para entrar e atuar no mercado de trabalho atual.

Quanto ganha um Designer Educacional

O Designer Educacional tem um salário inicial de R$ 1.827,33 podendo chegar a R$ 6.006,36 dependendo da empresa e do tempo de experiência do profissional na área, sendo que R$ 3.088,97 é a média salarial da profissão em todo Brasil.

O piso salarial médio do cargo fica em torno de R$ 3.325,62 de acordo com instrumentos coletivos registrados por sindicatos da categoria na plataforma Mediador - Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho da Subsecretaria de Relações do Trabalho - SRT (acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios que citam Designer Educacional).

Qual a jornada de trabalho do Designer Educacional

O Designer Educacional trabalha em média 42 horas por semana (210 por mês) no mercado de trabalho do Brasil.