O que faz um Engenheiro de Desenvolvimento Químico
Profissionais exercendo a profissão de Engenheiro de Desenvolvimento Químico controlam processos químicos, físicos e biológicos definindo parâmetros de controle, padrões, métodos analíticos e sistemas de amostragem. Desenvolvem processos e sistemas por meio de pesquisas, testes e simulações de processos e produtos. Projetam sistemas e equipamentos técnicos. Implantam sistemas de gestão ambiental e de segurança em processos e procedimentos de trabalho ao avaliar riscos, implantar e fiscalizar ações de controle. Coordenam equipes e atividades de trabalho. Elaboram documentação técnica de projetos, processos, sistemas e equipamentos desenvolvidos.
Algumas das principais funções da profissão
- Redigir relatórios e manuais;
- Demonstrar capacidade de síntese;
- Mensurar viabilidade técnica e econômica de projeto;
- Delegar tarefas;
- Avaliar custo benefício de processos;
- Preparar documentação legal;
- Verificar conformidade e funcionamento de equipamentos;
- Realizar testes em plantas industriais;
- Implementar processo de reutilização de rejeitos;
- Programar atividades de trabalho;
- Requisitar manutenção de equipamentos;
- Quantificar impactos ambientais;
- Elaborar planos ambientais de contingência e emergência;
- Prospectar soluções tecnológicas;
- Realizar inspeções periódicas;
- Pesquisar processos, materiais e equipamentos;
- Gerenciar custos de processos;
- Implantar ações de controle ambiental;
- Avaliar consultorias e assistências técnicas;
- Participar do desenvolvimento de automação de processos;
- Diagnosticar causas de acidentes de trabalho;
- Classificar perigos e riscos de segurança;
- Detalhar projeto construtivo;
- Supervisionar implantação de projetos;
- Demonstrar atenção focada;
- Coordenar qualificação técnica de equipe;
- Elaborar ficha de segurança de materiais e produtos químicos;
- Definir sistema de amostragem;
- Promover eventos e seminários técnicos;
- Realizar testes e ensaios de materiais;
- Estabelecer procedimentos de segurança;
- Definir padrões e métodos analíticos;
- Gerar projetos de engenharia básica;
- Recuperar rejeitos e efluentes (sólidos, líquidos e gasosos);
- Elaborar cronograma físico-financeiro de projetos;
- Desenvolver simuladores de processos;
- Emitir normas técnicas;
- Elaborar planos de segurança de trabalho;
- Efetuar análise estatística de dados;
- Fiscalizar procedimentos e utilização de equipamentos de segurança;
- Estabelecer metas de trabalho;
- Padronizar documentos técnicos;
- Demonstrar capacidade de raciocínio indutivo;
- Demonstrar capacidade de raciocínio lógico;
- Avaliar cumprimento de metas;
- Assessorar a elaboração de planos de carreiras;
- Divulgar planos, metas e resultados;
- Demonstrar acuidade sensorial;
- Alterar fluxograma de processos;
- Submeter pedido de patentes de produtos e processos;
- Consultar normas técnicas, de segurança e legislação;
- Dimensionar equipamentos e sistemas;
- Participar de perícias técnicas e auditorias;
- Validar processos;
- Selecionar fornecedores de equipamentos, instalações e insumos;
- Demonstrar senso crítico;
- Analisar amostras;
- Modificar variáveis de processos;
- Monitorar implantação de processos, sistemas e equipamentos;
- Definir procedimentos operacionais;
- Calcular balanços de massa, energia e quantidade de movimento;
- Registrar ocorrências;
- Definir parâmetros de controle de processos;
- Demonstrar capacidade de persuasão;
- Demonstrar liderança;
- Coletar amostras;
- Avaliar relatórios;
- Selecionar equipe de trabalho;
- Prestar consultorias e assistências técnicas;
- Avaliar desempenho individual e de equipe;
- Simular processos;
- Emitir laudos técnicos;
- Definir materiais e equipamentos;
- Gerar projeto conceitual;
- Trabalhar em equipe;
- Registrar memória técnica;
- Especificar ações de controle ambiental;
- Demonstrar capacidade de raciocínio dedutivo;
- Elaborar mapa de riscos ambientais e de segurança;
- Analisar aspectos e impactos ambientais;
- Tomar decisões;
- Definir nível de estoque de materiais;
- Verificar conformidade de resultados;
Onde o Engenheiro de Desenvolvimento Químico pode trabalhar
Engenheiros químicos atuam em um amplo campo de trabalho, em indústrias tradicionais como alimentos e bebidas e também em outros ramos, tais como a extração de minerais metálicos, petróleo e gás, refino de combustíveis, fabricação de produtos químicos e petroquímicos, indústria do açúcar e álcool. Trabalham em equipe, de forma cooperativa, podendo supervisioná-la ou serem supervisionados. São empregados, majoritariamente, em empresas privadas. Quando se vinculam a universidades e institutos de pesquisa geralmente exercem funções de professor ou pesquisador. Eventualmente, em algumas atividades que exercem podem estar expostos a materiais tóxicos, ruído intenso e altas temperaturas.
Como trabalhar de Engenheiro de Desenvolvimento Químico
O exercício das ocupações requer formação superior em Engenharia química e afins ou Tecnologia em Produção Sucroalcooleira, com registro no CREA. No mercado de trabalho, têm sido valorizados profissionais com pós-graduação e cursos de especialização.
Qual a formação mais comum para a profissão
A formação universitária mais comum para um Engenheiro de Desenvolvimento Químico é a formação em Engenharia Química para entrar e atuar no mercado de trabalho atual.
Quanto ganha um Engenheiro de Desenvolvimento Químico
O Engenheiro de Desenvolvimento Químico tem um salário inicial de R$ 3.870,96 podendo chegar a R$ 13.669,01 dependendo da empresa e do tempo de experiência do profissional na área, sendo que R$ 8.500,00 é a média salarial da profissão em todo Brasil.
O piso salarial médio do cargo fica em torno de R$ 7.844,91 de acordo com instrumentos coletivos registrados por sindicatos da categoria na plataforma Mediador - Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho da Subsecretaria de Relações do Trabalho - SRT (acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios que citam Engenheiro de Desenvolvimento Químico).
Qual a jornada de trabalho do Engenheiro de Desenvolvimento Químico
O Engenheiro de Desenvolvimento Químico trabalha em média 42 horas por semana (210 por mês) no mercado de trabalho do Brasil.