O que faz um Entregador de Jornais e Revistas
Profissionais exercendo a profissão de Entregador de Jornais e Revistas entregam correspondências, objetos e publicações, organizando e fazendo triagem dos mesmos. Preparam objetos e publicações para entrega verificando a situação e estado físico, conferem cargas, malas, malotes e prestam contas das entregas, coletas e devoluções. Providenciam recebimento e expedição de cargas. Fornecem informações, quando solicitados e, no caso dos carteiros, participam de disseminação de campanhas públicas. Também fazem parte desta família ocupacional os trabalhadores similares que atuam em empresas de encomendas expressas (courier).
Algumas das principais funções da profissão
- Entregar publicações à assinantes, pontos de venda e pontos de apoio;
- Demonstrar capacidade de contornar situações adversas;
- Entregar malotes e publicações em horário determinado;
- Montar kits promocionais;
- Entregar boletos e comunicados;
- Demonstrar cordialidade;
- Amarrar objetos e publicações em pacotes ordenados;
- Devolver protocolo de entrega de objetos e publicações;
- Demonstrar interesse às oportunidades de treinamento;
- Adaptar roteiro de entrega;
- Retornar objetos e publicações não entregues;
- Demonstrar capacidade de cumprir normas e regras;
- Repassar à empresa eventuais solicitações dos pontos de venda e assinantes;
- Etiquetar publicações;
- Recolher encalhe;
- Protocolar entregas especiais;
- Verificar preenchimento do protocolo de entrega;
- Registrar os horários da primeira e última entrega;
- Fazer acompanhamento de objetos e publicações reclamados (não entregues);
- Informar jornaleiro sobre tipo de objetos e publicações entregues;
- Anotar justificativa de devolução de objetos e publicações;
- Aplicar orientações de procedimentos de entrega;
- Informar sobre endereços incorretos;
- Encartar jornais;
- Reencaminhar objetos e publicações;
- Embalar publicações;
- Identificar violação e/ou danificação;
- Conferir publicações devolvidas;
- Checar lista de entrega (romaneio);
Onde o Entregador de Jornais e Revistas pode trabalhar
Trabalhadores nos serviços de classificação e entregas de correspondências, encomendas e publicações o trabalho é exercido em ambientes fechados e abertos, em regime de tempo integral. Para os profissionais dos correios pode haver revezamento de turno em períodos noturnos, domingos e feriados. Os entregadores de publicações iniciam seu turno de trabalho na madrugada que se estende até por volta das 11:00hs. O trabalho interno normalmente é feito em equipe e, o externo, individualmente. O trabalhador está sujeito a variações climáticas e a riscos inerentes à locomoção de cargas e à segurança na entrega de objetos nos mais diferentes tipos de destinos.
Como trabalhar de Entregador de Jornais e Revistas
O ingresso ao emprego de carteiros e operadores de triagem e transbordo dos correios ocorre por concurso para o qual a exigência de escolaridade é de ensino médio para carteiros e adicionalmente, conhecimentos em microinformática para o operador. Após o ingresso há formação profissionalizante, por meio de cursos modulares, oferecidos pelos correios ou empresas de serviços de encomendas expressas (courier). Para os entregadores de publicações é exigido o ensino fundamental e não há exigência de experiência nem de formação profissional.
Quanto ganha um Entregador de Jornais e Revistas
O Entregador de Jornais e Revistas tem um salário inicial de R$ 1.102,58 podendo chegar a R$ 1.520,13 dependendo da empresa e do tempo de experiência do profissional na área, sendo que R$ 1.200,00 é a média salarial da profissão em todo Brasil.
O piso salarial médio do cargo fica em torno de R$ 1.165,75 de acordo com instrumentos coletivos registrados por sindicatos da categoria na plataforma Mediador - Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho da Subsecretaria de Relações do Trabalho - SRT (acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios que citam Entregador de Jornais e Revistas).
Qual a jornada de trabalho do Entregador de Jornais e Revistas
O Entregador de Jornais e Revistas trabalha em média 43 horas por semana (215 por mês) no mercado de trabalho do Brasil.