O que faz um Mestre de Alto-Forno
Profissionais exercendo a profissão de Mestre de Alto-Forno supervisionam equipe de trabalho, controlam processos de produção siderúrgica e administram metas e resultados de produção, controlam recursos para a produção siderúrgica, elaboram documentação técnica e operacional, controlam o cumprimento de normas e procedimentos técnicos de segurança do trabalho, de meio ambiente e saúde.
Algumas das principais funções da profissão
- Programar manutenção de máquinas e equipamentos;
- Raciocinar com rapidez;
- Elaborar cronogramas;
- Garantir operação dos equipamentos;
- Programar folgas e férias;
- Demonstrar pontualidade;
- Analisar pedidos e ordens de serviço;
- Elaborar requisições de material;
- Controlar estoques de insumos, suprimentos e produtos;
- Determinar padrões de produção;
- Elaborar relatórios;
- Analisar causas e não-conformidades;
- Avaliar desempenho profissional;
- Liderar equipe;
- Investigar causas de acidentes, incidentes e aspectos ambientais;
- Promover reuniões;
- Controlar o volume da produção;
- Demonstrar flexibilidade;
- Definir ajustes dos equipamentos, em função da produção;
- Relacionar-se com outras pessoas;
- Planejar o orçamento anual, por área;
- Analisar relatórios e registros da produção;
- Registrar acidentes, incidentes e aspectos ambientais;
- Programar suprimentos e insumos metálicos e não-metálicos;
- Demonstrar dinamismo;
- Demonstrar fidelidade;
- Elaborar padrões operacionais;
- Orientar fluxo e movimentação de materiais;
- Monitorar a identificação dos produtos;
- Avaliar índice de produtos não-conformes;
- Testar equipamentos;
- Monitorar o uso dos equipamentos de proteção individual (epi);
- Definir métodos e processos de produção;
- Dimensionar equipe de trabalho;
- Revisar padrões operacionais;
- Distribuir atividades de trabalho;
- Demonstrar auto-organização;
- Monitorar pontos críticos da produção;
- Controlar frequência dos trabalhadores;
- Garantir o suprimento de insumos e matérias-primas;
- Analisar custos da produção;
- Alterar programação de produção;
- Orientar a equipe de trabalho;
- Monitorar parâmetros ambientais e de segurança;
- Controlar resíduos e desperdícios;
- Definir equipamentos, em função da produtividade;
- Demonstrar raciocínio lógico;
- Supervisionar serviços terceirizados;
- Comunicar-se;
- Elaborar material didático;
- Definir itens de controle dos processos siderúrgicos;
- Analisar viabilidade de produção de um novo produto;
- Negociar metas de produção;
- Inspecionar condições de uso dos epi;
- Demonstrar capacidade de motivação;
- Monitorar cumprimento das normas administrativas da empresa;
- Implementar ações preventivas e corretivas;
- Organizar arranjo físico, em função do programa de produção;
- Identificar falhas de produção;
- Definir ajustes dos equipamentos, em função da qualidade;
- Implementar ações contra agressão ao meio ambiente;
- Dimensionar capacidade de produção;
- Demonstrar capacidade de persuasão;
- Garantir recursos para escoamento e continuidade da produção;
- Controlar índice de refugos;
- Demonstrar autocontrole;
- Programar produção;
- Demonstrar predisposição para solicitações (disponibilidade);
- Controlar características físico-químicas dos produtos;
- Emitir pareceres técnicos de produtos, processos e equipamentos;
- Controlar os custos da produção;
- Selecionar pessoal;
- Identificar defeitos nos produtos;
- Trabalhar de forma eficiente;
- Simular situações de emergência;
- Elaborar recursos didáticos;
- Atuar com disciplina;
- Controlar disponibilidade de máquinas, equipamentos e instrumentos;
- Inspecionar qualidade físico-químicas dos produtos;
- Promover melhorias de produtos e processos;
- Monitorar o cumprimento do exame periódico;
- Solicitar a inspeção em equipamentos de controle ambiental;
- Agir com iniciativa;
- Fornecer dados para elaboração de manuais e procedimentos;
- Interpretar parâmetros de produção;
- Treinar equipe de trabalho;
- Demonstrar capacidade de raciocínio analógico;
- Agir com senso de justiça;
- Monitorar padrões de qualidade do processo;
- Monitorar manutenção de máquinas e equipamentos;
- Fazer análise de risco;
- Identificar necessidade de treinamento;
- Selecionar matéria-prima e insumo, conforme produto a ser fabricado;
- Manter a área de trabalho limpa e organizada;
- Comunicar-se com fluência verbal;
- Elaborar materiais para apresentações;
Onde o Mestre de Alto-Forno pode trabalhar
Supervisores de produção em indústrias siderúrgicas os cargos dessa família CBO trabalham em empresas de siderurgia, metalurgia, fabricação de produtos de metal e, também, de reciclagem. Exercem a profissão na condição de trabalhadores assalariados, com carteira assinada. Atuam sem supervisão, em ambientes fechados e a céu aberto, sendo o horário de trabalho em sistema de rodízio de turnos, que podem ocorrer em períodos diurnos e noturnos. Algumas atividades são realizadas em condições especiais, em situação de estresse e em grandes alturas. Podem, ainda, estar sujeitos à ação de materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e altas temperaturas.
Como trabalhar de Mestre de Alto-Forno
Essas ocupações são exercidas por profissionais com escolaridade de ensino médio concluído e cursos técnicos em siderurgia e em áreas correlatas. O exercício pleno da função se dá no período de um a dois anos de experiência profissional.
Quanto ganha um Mestre de Alto-Forno
O Mestre de Alto-Forno tem um salário inicial de R$ 2.749,86 podendo chegar a R$ 5.998,09 dependendo da empresa e do tempo de experiência do profissional na área, sendo que R$ 4.670,00 é a média salarial da profissão em todo Brasil.
O piso salarial médio do cargo fica em torno de R$ 4.076,37 de acordo com instrumentos coletivos registrados por sindicatos da categoria na plataforma Mediador - Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho da Subsecretaria de Relações do Trabalho - SRT (acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios que citam Mestre de Alto-Forno).
Qual a jornada de trabalho do Mestre de Alto-Forno
O Mestre de Alto-Forno trabalha em média 39 horas por semana (195 por mês) no mercado de trabalho do Brasil.