O que faz um Oceanógrafo
Profissionais exercendo a profissão de Oceanógrafo realizam levantamentos geológicos e geofísicos coletando, analisando e interpretando dados, gerenciando amostragens, caracterizando e medindo parâmetros físicos, químicos e mecânicos de materiais geológicos, estimando geometria e distribuição espacial de corpos e estruturas geológicas, elaborando mapas e relatórios técnicos e científicos. Prospectam e exploram recursos minerais, pesquisam a natureza geológica e geofísica de fenômenos, efetuam serviços ambientais e geotécnicos, planejam e controlam serviços de geologia e geofísica. Podem prestar serviços de assessoria e consultoria.
Algumas das principais funções da profissão
- Identificar espécies propícias para cultivo;
- Estudar o comportamento de poluentes em corpos hídricos e suas interfaces;
- Processar dados oceanográficos, meteorológicos e batimétricos;
- Supervisionar laboratórios de pesquisa;
- Demonstrar capacidade de lidar com situações de risco;
- Estudar viabilidade técnico-econômica;
- Elaborar propostas de criação de áreas protegidas;
- Fiscalizar atividade de prospecção e exploração de recursos vivos e não-vivos;
- Interpretar fotos aéreas e imagens de sensoriamento remoto;
- Identificar sítios e monumentos geológicos e paleontológicos;
- Demonstrar visão espacial;
- Elaborar relatórios técnicos e científicos;
- Demonstrar capacidade de visão sistêmica;
- Organizar encontros científicos e técnicos;
- Controlar a qualidade ambiental dos sistemas aquícolas;
- Trabalhar em equipe;
- Definir modelos de gestão para recursos hídricos;
- Coordenar projetos;
- Adaptar métodos, técnicas e instrumentos laboratoriais e de campo;
- Desenvolver métodos de aproveitamento de recursos vivos e não-vivos;
- Modelar processos e produtos geológicos e oceanográficos;
- Medir parâmetros físicos, químicos e mecânicos de materiais geológicos;
- Avaliar a capacidade de suporte da área de cultivo;
- Propor medidas e ações de prevenção e mitigação de impactos ambientais;
- Preparar avaliações e cartas de risco naturais e antrópicos;
- Desenvolver técnicas de exploração;
- Avaliar passivos e impactos ambientais;
- Desenvolver técnicas e métodos de conservação e beneficiamento de produtos aquícolas;
- Elaborar planos de manejo para unidades de conservação;
- Caracterizar a geomorfologia;
- Classificar minerais, rochas e fósseis;
- Caracterizar materiais geológicos;
- Propor medidas de reabilitação de áreas degradadas;
- Preparar relatórios ambientais e/ou geotécnicos;
- Demonstrar senso crítico;
- Realizar perícia e arbitramento técnicos;
- Realizar diagnósticos e prognósticos;
- Preparar projetos de disposição de resíduos;
- Desenvolver métodos, técnicas e instrumentos laboratoriais e de campo;
- Demonstrar visão temporal;
- Demonstrar adaptabilidade;
- Demonstrar tolerância ao isolamento;
- Controlar qualidade dos procedimentos;
- Propor medidas de proteção, conservação e reabilitação dos ecossistemas e/ou suas partes;
- Identificar minerais, rochas e fósseis;
- Elaborar mapas e cartas;
- Elaborar planos de conservação de espécies;
- Controlar amostragem e resultados de ensaios físicos, mecânicos e químicos de amostras;
- Estimar o potencial exploratório dos recursos;
- Monitorar a sanidade das estruturas e organismos de cultivo;
- Organizar roteiros e expedições científicas;
- Estabelecer zoneamentos ambientais e/ou geotécnicos;
- Implementar planos de manejo, controle e monitoramento;
- Gerenciar prospecção/exploração;
- Organizar material informativo e educativo;
- Delimitar áreas de proteção de sítios e monumentos geológicos e paleontológicos;
- Interpretar dados geológicos, geofísicos, oceanográficos e batimétricos;
- Testar equipamentos;
- Demonstrar capacidade de observação;
- Qualificar recursos;
- Pesquisar métodos, técnicas e instrumentos laboratoriais e de campo;
- Trabalhar com segurança;
- Controlar qualidade e quantidade de recursos vivos e não-vivos;
- Desenvolver técnicas e métodos de cultivo;
- Inventariar recursos minerais, hídricos e combustíveis fósseis;
- Assessorar órgãos públicos na elaboração de políticas ambientais;
- Descrever minerais, rochas e fósseis;
- Auditorar resultados;
- Organizar coleções e exposições;
- Elaborar planos de controle e monitoramento ambiental;
- Transferir métodos e técnicas de cultivo;
- Demonstrar proatividade;
- Emitir pareceres e laudos técnicos;
- Assessorar a implantação e operação de empreendimentos nos ambientes costeiros, marinhos e de transição;
- Assessorar a regulação, licenciamento e fiscalização ambiental das atividades e empreendimentos;
- Pesquisar processos geodinâmicos e oceanográficos;
- Coletar dados geológicos, geofísicos, meteorológicos, oceanográficos e batimétricos;
- Identificar áreas propícias à aquicultura;
- Demonstrar criatividade;
- Elaborar programas de educação ambiental;
- Demonstrar capacidade de agir sob pressão;
- Avaliar vulnerabilidade dos ecossistemas e/ou seus recursos;
- Descrever processos naturais em curso;
- Descrever testemunhos de sondagem;
- Orientar ordenamento da atividade extrativista;
- Criar programas computacionais aplicados à geologia, geofísica e oceanografia;
- Elaborar perfis geológicos e geofísicos;
- Planejar estudos;
- Elaborar planos para atendimento de emergências ambientais;
- Orientar programas de turismo, geoturismo e turismo ecológico;
Onde o Oceanógrafo pode trabalhar
Geólogos, oceanógrafos, geofísicos o trabalho é exercido principalmente em atividades econômicas de extração de carvão mineral, petróleo e gás e de minerais em geral, e, mais recentemente, na proteção ambiental e nos estudos relativos à água. Quando atuam em pesquisa e desenvolvimento e no ensino são classificados como pesquisadores e professores. Podem trabalhar como empregados ou prestadores de serviços. Trabalham com supervisão permanente e suas atividades se desenvolvem em equipe, tanto em laboratórios como no campo. Pode ocorrer que, no exercício de algumas atividades, alguns profissionais estejam sujeitos aos efeitos da permanência prolongada em posições desconfortáveis, podem também estar expostos a altas temperaturas, materiais tóxicos, áreas ínvias e de ocupação sub-normal.
Como trabalhar de Oceanógrafo
As ocupações da família requerem o curso superior completo ou de curta duração - tecnólogo. É comum a presença de profissionais com pós-graduação e cursos de especialização. O exercício pleno das atividades requer entre três e cinco anos.
Qual a formação mais comum para a profissão
A formação universitária mais comum para um Oceanógrafo é a formação em Oceanologia para entrar e atuar no mercado de trabalho atual.
Quanto ganha um Oceanógrafo
O Oceanógrafo tem um salário inicial de R$ 2.397,49 podendo chegar a R$ 9.056,96 dependendo da empresa e do tempo de experiência do profissional na área, sendo que R$ 4.000,00 é a média salarial da profissão em todo Brasil.
O piso salarial médio do cargo fica em torno de R$ 4.674,60 de acordo com instrumentos coletivos registrados por sindicatos da categoria na plataforma Mediador - Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho da Subsecretaria de Relações do Trabalho - SRT (acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios que citam Oceanógrafo).
Qual a jornada de trabalho do Oceanógrafo
O Oceanógrafo trabalha em média 41 horas por semana (205 por mês) no mercado de trabalho do Brasil.