O que faz um Operador de Tratamento Residual

Profissionais exercendo a profissão de Operador de Tratamento Residual preparam e controlam processos de coqueificação, desenfornam o coque e realizam tratamentos primários nos subprodutos do carvão. Efetuam manutenção de fornos e processam subprodutos da coqueificação. Trabalham em conformidade a normas e procedimentos técnicos de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental.

Algumas das principais funções da profissão

  • Processar óleo residual;
  • Separar, por decantação, alcatrão e licor de amônia;
  • Retirar, por gravidade, os subprodutos condensados na coqueificação;
  • Trabalhar com concentração;
  • Obedecer normas e procedimentos de qualidade, segurança e meio ambiente;
  • Destilar produtos químicos;
  • Suportar altas temperaturas;
  • Usar corretamente equipamentos de proteção individual e coletiva (epi e epc);
  • Estar atento às condições de uso das máquinas, equipamentos e instalações;
  • Resfriar o gás de coqueria, nos tubos de ascenção e resfriadores primários;
  • Enviar o gás, licor de amônia e alcatrão para as unidades de processamento;
  • Demonstrar aptidão para trabalhar em grandes alturas;
  • Efetuar a limpeza do gás;
  • Acompanhar o resultado da análise;
  • Comunicar-se de maneira clara e objetiva;
  • Trabalhar em equipe;
  • Abastecer a máquina enfornadora;
  • Tratar biologicamente a água residual, para enviá-la aos mananciais hídricos;
  • Fragmentar o coque de petróleo;
  • Acionar equipamento de transferência de produtos;
  • Operar a sucção de gás produzido pelos fornos de coque;
  • Coletar amostras;
  • Vedar as bocas de carregamento;
  • Retirar alcatrão do gás;
  • Aperfeiçoar-se profissionalmente;
  • Posicionar máquina enfornadora;

Onde o Operador de Tratamento Residual pode trabalhar

Operadores de equipamentos de coqueificação atuam na fabricação de coque, refino de petróleo, fabricação de combustíveis, álcool e produtos químicos como empregados com carteira assinada. Trabalham em equipe sob supervisão ocasional, em ambientes fechados, a céu aberto ou em veículos. Atuam no sistema de rodízio de turnos (diurno/noturno) ou em horários irregulares. Em algumas atividades permanecem durante longos períodos em posições desconfortáveis, trabalham em grandes alturas, em ambiente subterrâneo ou confinado. Podem, ainda, permanecer expostos à ação de materiais tóxicos, ruído intenso e altas temperaturas.

Como trabalhar de Operador de Tratamento Residual

Para o exercício dessas ocupações requer-se ensino médio concluído. A qualificação profissional ocorre com a experiência prática no próprio local de trabalho e o pleno desempenho das atividades é alcançado entre um e dois anos de experiência profissional.

Quanto ganha um Operador de Tratamento Residual

O Operador de Tratamento Residual tem um salário inicial de R$ 1.510,66 podendo chegar a R$ 2.042,37 dependendo da empresa e do tempo de experiência do profissional na área, sendo que R$ 1.880,47 é a média salarial da profissão em todo Brasil.

O piso salarial médio do cargo fica em torno de R$ 1.631,67 de acordo com instrumentos coletivos registrados por sindicatos da categoria na plataforma Mediador - Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho da Subsecretaria de Relações do Trabalho - SRT (acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios que citam Operador de Tratamento Residual).

Qual a jornada de trabalho do Operador de Tratamento Residual

O Operador de Tratamento Residual trabalha em média 42 horas por semana (210 por mês) no mercado de trabalho do Brasil.