O que faz um Psicólogo Criminal
Profissionais exercendo a profissão de Psicólogo Criminal estudam, pesquisam e avaliam o desenvolvimento emocional e os processos mentais e sociais de indivíduos, grupos e instituições, com a finalidade de análise, tratamento, orientação e educação, diagnosticam e avaliam distúrbios emocionais e mentais e de adaptação social, elucidando conflitos e questões e acompanhando o(s) paciente(s) durante o processo de tratamento ou cura, investigam os fatores inconscientes do comportamento individual e grupal, tornando-os conscientes, desenvolvem pesquisas experimentais, teóricas e clínicas e coordenam equipes e atividades de área e afins.
Algumas das principais funções da profissão
- Supervisionar estagiários da área e áreas afins;
- Ouvir ativamente (saber ouvir);
- Demonstrar interesse pela pessoa/ser humano;
- Elucidar conflitos e questões;
- Fornecer subsídios a estratégias e políticas organizacionais;
- Mediar conflitos;
- Aconselhar pessoas, grupos e famílias;
- Acompanhar plantões de visita do tribunal de justiça;
- Propor intervenções;
- Elaborar instrumentos de avaliação administrativa;
- Investigar pessoas, situações e problemas;
- Trabalhar a dinâmica da equipe;
- Facilitar grupos;
- Dar devolutiva;
- Demonstrar habilidade de questionar;
- Identificar recursos da comunidade;
- Promover desenvolvimento das relações interpessoais;
- Respeitar valores e crenças dos clientes;
- Definir metodologias de ação;
- Prestar consultoria/assessoria;
- Organizar eventos;
- Orientar mudança de comportamento;
- Participar de palestras, debates e entrevistas;
- Avaliar resultados;
- Promover integração psíquica;
- Observar pessoas e situações;
- Desenvolver cursos para grupos específicos;
- Preencher formulários e cadastro;
- Elaborar projetos;
- Avaliar propostas e projetos;
- Entrevistar pessoas;
- Analisar dados;
- Elaborar diagnósticos;
- Programar atividades;
- Levantar dados pertinentes;
- Informar sobre desenvolvimento do psiquismo humano;
- Publicar artigos, ensaios, livros científicos e notas técnicas;
- Analisar resultados de instrumentos de avaliação;
- Elaborar processo de alta;
- Escolher o instrumento de avaliação;
- Agendar atendimentos;
- Acompanhar egressos de tratamento;
- Demonstrar capacidade de manter imparcialidade;
- Demonstrar capacidade de observação;
- Apresentar estudos de caso;
- Aplicar instrumentos e métodos de avaliação;
- Construir instrumentos de pesquisa;
- Participar de entidades de classe;
- Fornecer subsídios à elaboração de legislação;
- Mensurar resultados de instrumentos de avaliação;
- Tornar consciente o inconsciente;
- Ministrar aulas, cursos e palestras;
- Propiciar recursos para o desenvolvimento de aspectos cognitivos;
- Providenciar aquisição de material técnico;
- Interpretar conflitos e questões;
- Auxiliar na formulação de políticas públicas;
- Acompanhar o desenvolvimento de profissionais em formação e especialização;
- Acompanhar impactos de intervenções;
- Demonstrar capacidade de contornar situações adversas;
- Planejar as atividades da equipe;
- Organizar prontuários;
- Investigar o comportamento individual, grupal e institucional;
- Supervisionar profissionais da área e áreas afins;
- Visitar instituições e equipamentos sociais;
- Formar especialistas da área;
- Respeitar os limites de atuação;
- Participar de plantão técnico;
- Definir problema e objetivos;
- Sistematizar informações;
- Participar de conselhos municipais, estaduais e federais;
- Coletar dados;
- Organizar dados;
- Propiciar criação de vínculo paciente-terapeuta;
- Triar casos;
- Estabelecer parâmetros de pesquisa;
- Coordenar reuniões;
- Realizar encaminhamento;
- Acompanhar resultados de projetos;
- Coordenar grupos de estudo;
- Participar de reuniões científicas (congressos, seminários e simpósios);
- Acompanhar a evolução do caso;
- Padronizar testes;
- Propiciar espaço para acolhimento de vivências emocionais (setting terapêutico);
- Manter sigilo profissional;
- Convocar pessoas;
- Promover desenvolvimento da percepção interna (insight);
- Distribuir tarefas à equipe;
- Avaliar a execução das ações;
- Demonstrar capacidade de raciocínio abstrato;
- Estudar casos;
- Acompanhar a evolução da intervenção;
- Selecionar recursos humanos;
- Capacitar profissionais;
- Elaborar pareceres, laudos e perícias;
- Investigar o psiquismo humano;
- Visitar domicílios;
- Elaborar manuais;
- Participar de comissões técnicas;
- Trabalhar em equipe;
- Pesquisar bibliografia;
- Realizar acompanhamento terapêutico;
- Prover suporte emocional;
Onde o Psicólogo Criminal pode trabalhar
Psicólogos e psicanalistas os cargos dessa família CBO atuam, principalmente, em atividades ligadas a saúde, serviços sociais e pessoais e educação. Podem trabalhar como autônomos e/ou com carteira assinada, individualmente ou em equipes. É comum os psicólogos clínico, hospitalar, social e neuropsicólogos trabalharem com supervisão. Têm como local de trabalho ambientes fechados ou, no caso dos neuropsicólogos e psicólogos jurídicos, pode ser a céu aberto. Os psicólogos clínicos, sociais e os psicanalistas, eventualmente, trabalham em horários irregulares. Alguns deles trabalham sob pressão, em posições desconfortáveis durante longos períodos, confinados (psicólogos clínicos e sociais) e expostos a radiação (neuropsicólogo) e ruídos intensos. A ocupação psicanalista não é uma especialização, é uma formação, que segue princípios, processos e procedimentos definidos pelas instituições reconhecidas internacionalmente, podendo o psicanalista ter diferentes formações como: psicólogo, psiquiatra, médico, filósofo etc.
Como trabalhar de Psicólogo Criminal
Para os trabalhadores dessa família é exigido o nível superior completo e experiência profissional que varia segundo a formação. Para os psicólogos, de um modo geral, pede-se de um a quatro anos, como é o caso do psicólogo clínico. Para o psicanalista é necessário, no mínimo, cinco anos de experiência. Os cursos de qualificação também variam de cursos básicos de duzentas a quatrocentas horas- aula, como no caso do psicólogo hospitalar, mais de quatrocentas horas-aula para os psicólogos jurídicos, psicanalistas e neuropsicólogos, até cursos de especialização para os psicólogos clínicos e sociais. A formação desses profissionais é um conjunto de atividades desenvolvidas por eles, mas os procedimentos são diferentes quanto a aspectos formais relacionados às instituições que os formam.
Quanto ganha um Psicólogo Criminal
O Psicólogo Criminal tem um salário inicial de R$ 2.147,85 podendo chegar a R$ 3.902,09 dependendo da empresa e do tempo de experiência do profissional na área, sendo que R$ 3.008,40 é a média salarial da profissão em todo Brasil.
O piso salarial médio do cargo fica em torno de R$ 2.767,99 de acordo com instrumentos coletivos registrados por sindicatos da categoria na plataforma Mediador - Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho da Subsecretaria de Relações do Trabalho - SRT (acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios que citam Psicólogo Criminal).
Qual a jornada de trabalho do Psicólogo Criminal
O Psicólogo Criminal trabalha em média 36 horas por semana (180 por mês) no mercado de trabalho do Brasil.