O que faz um Supervisor de Processo de Fibras
Profissionais exercendo a profissão de Supervisor de Processo de Fibras coordenam processos de fabricação de celulose e papel, equipes de trabalho e atividades de manutenção de máquinas e equipamentos. Controlam as variáveis físico-químicas e os insumos do processo de produção. Monitoram a emissão de resíduos industriais, elaboram documentação técnica e administrativa e asseguram o cumprimento de normas e procedimentos de segurança, qualidade, higiene, saúde e preservação ambiental.
Algumas das principais funções da profissão
- Registar as ocorrências do período de trabalho;
- Administrar conflitos;
- Monitorar estoques de pasta, celulose e material reciclável;
- Orientar a equipe de trabalho em relação às normas de segurança;
- Repassar informações sobre riscos de utilização de novos produtos, equipamentos e acidentes;
- Comunicar-se;
- Controlar o consumo específico de energia, para a produção da pasta;
- Elaborar procedimentos para tratar situações de risco;
- Controlar pressão e temperatura para a caldeira;
- Comparar os resultados de análises dos efluentes, com parâmetros preestabelecidos;
- Fiscalizar o comportamento da equipe de trabalho em relação a atos inseguros;
- Verificar as condições de uso de epi e epc;
- Conferir estoque de produtos químicos;
- Controlar pressão e pureza do ar comprimido;
- Definir ações para correção de emissões de efluentes;
- Preencher ordem de serviço para a manutenção;
- Demonstrar capacidade de persuasão;
- Conferir estoque de madeira;
- Providenciar a transferência e recuperação de efluentes;
- Verificar a disponibilidade de água, vapor, energia e ar;
- Atender a reclamações da comunidade;
- Controlar o grau de deslignificação para a fabricação da celulose;
- Demonstrar dinamismo;
- Tratar situações de emergência;
- Controlar a eficiência operacional e produtiva;
- Identificar necessidades de treinamento;
- Demonstrar liderança;
- Divulgar ocorrências de acidentes e incidentes;
- Monitorar estoque de licores;
- Identificar situações de risco no ambiente de trabalho;
- Treinar equipes de trabalho;
- Controlar a resistência do papel;
- Comunicar as áreas envolvidas sobre o período de interrupção do processo;
- Controlar a dureza e matéria orgânica da água;
- Controlar documentos e registros;
- Supervisionar bloqueios de equipamentos para manutenção;
- Controlar a refinação na fabricação do papel;
- Tomar decisões;
- Controlar a alvura da celulose e pasta;
- Controlar o revestimento do papel;
- Controlar a umidade do papel;
- Controlar dqo e dbo, trs, cor, oxigênio dissolvido, sólidos dos efluentes;
- Identificar causas de incidentes;
- Controlar a granulometria e espessura do cavaco de madeira;
- Orientar a equipe de trabalho para evitar emissão de efluentes fora dos padrões;
- Trabalhar em equipe;
- Controlar a pressão e temperatura na supercalandra;
- Controlar o ph da suspensão, para a fabricação do papel;
- Estimar tempo para a realização da manutenção;
- Distribuir atividades de trabalho;
- Transmitir informações sobre ocorrências no período de trabalho;
- Evidenciar comprometimento;
- Controlar a absorção na fabricação do papel;
- Elaborar checklist das pendências de manutenção;
- Orientar equipes de trabalho;
- Controlar a qualidade da matéria-prima, do produto em processo e do produto acabado;
- Controlar a gramatura na fabricação do papel;
- Monitorar recuperação de produtos químicos;
- Controlar a consistência da suspensão na fabricação do papel;
- Dar provas de flexibilidade;
- Remanejar pessoal conforme necessidade;
- Avaliar candidatos para contratação;
- Monitorar a inspeção de equipamentos;
- Monitorar a capacidade dos equipamentos;
- Avaliar desempenho da equipe de trabalho;
- Manifestar iniciativa;
- Avaliar os resultados das etapas dos processos, segundo as especificações do produto;
- Exigir a utilização de epi e epc;
- Planejar o cronograma de atividades;
- Controlar a viscosidade para a fabricação de celulose;
- Controlar a vida útil de componentes dos equipamentos;
- Manter-se atualizado tecnologicamente;
- Relatar os incidentes;
- Controlar a formação da folha do papel;
- Preencher relatórios de acidentes;
- Programar interrupções da produção;
Onde o Supervisor de Processo de Fibras pode trabalhar
Supervisores da fabricação de celulose e papel atuam na fabricação de celulose, papel e seus derivados e na indústria editorial e gráfica (edição, impressão e reprodução de gravações) como empregados com carteira assinada. Organizam-se em equipe, sob supervisão ocasional, em ambiente fechado ou a céu aberto e no sistema de rodízio de turnos (diurno/noturno). Trabalham sob pressão, o que pode levá-los a situação de estresse, e podem, no desenvolvimento de algumas atividades, trabalhar em grandes alturas e permanecer expostos à ação de materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e altas temperaturas.
Como trabalhar de Supervisor de Processo de Fibras
Para o exercício dessas ocupações requer-se ensino médio e curso técnico na área de atuação oferecido por instituições de formação profissional ou escolas técnicas. O pleno desempenho das atividades ocorre por volta de cinco anos de experiência profissional.
Quanto ganha um Supervisor de Processo de Fibras
O Supervisor de Processo de Fibras tem um salário inicial de R$ 1.702,29 podendo chegar a R$ 6.965,39 dependendo da empresa e do tempo de experiência do profissional na área, sendo que R$ 3.045,00 é a média salarial da profissão em todo Brasil.
O piso salarial médio do cargo fica em torno de R$ 3.587,61 de acordo com instrumentos coletivos registrados por sindicatos da categoria na plataforma Mediador - Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho da Subsecretaria de Relações do Trabalho - SRT (acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios que citam Supervisor de Processo de Fibras).
Qual a jornada de trabalho do Supervisor de Processo de Fibras
O Supervisor de Processo de Fibras trabalha em média 43 horas por semana (215 por mês) no mercado de trabalho do Brasil.