O que faz um Técnico em Gesso Hospitalar
Profissionais exercendo a profissão de Técnico em Gesso Hospitalar confeccionam e retiram aparelhos gessados, talas gessadas (goteiras, calhas) e enfaixamentos com uso de material convencional e sintético (resina de fibra de vidro). Executam imobilizações com uso de esparadrapo e talas digitais (imobilizações para os dedos). Preparam e executam trações cutâneas, auxiliam o médico ortopedista na instalação de trações esqueléticas e nas manobras de redução manual. Podem preparar sala para pequenos procedimentos fora do centro cirúrgico, como pequenas suturas e anestesia local para manobras de redução manual, punções e infiltrações. Comunicam-se oralmente e por escrito, com os usuários e profissionais de saúde.
Algumas das principais funções da profissão
- Efetuar a assepsia do local a ser imobilizado;
- Verificar a suficiência de espaço físico na sala de imobilização;
- Demonstrar paciência;
- Submeter-se a exames médicos periódicos;
- Retirar aparelho gessado com bisturi ortopédico;
- Auxiliar o médico ortopedista nas reduções e trações esqueléticas;
- Zelar pela organização da sala;
- Auxiliar o médico ortopedista em imobilizações no centro cirúrgico;
- Saber ouvir;
- Encaminhar o paciente ao médico para avaliação da imobilização;
- Confeccionar goteiras gessadas;
- Atentar para as condições psicológicas do paciente e do acompanhante;
- Remover enfaixamentos;
- Controlar estoque;
- Abrir janela no aparelho gessado;
- Recepcionar o paciente;
- Posicionar o paciente;
- Colocar salto ortopédico;
- Registrar informações técnicas;
- Proteger o paciente com biombo, lençol, avental, cortina e outros;
- Verificar alergias do paciente aos materiais;
- Cortar aparelho gessado com cizalha;
- Trabalhar em equipe;
- Demonstrar autoconfiança;
- Informar ao médico as condições da área a ser imobilizada;
- Dialogar tecnicamente com os profissionais das várias áreas de saúde;
- Prestar primeiros socorros;
- Manter o ambiente arejado;
- Revelar senso estético;
- Demonstrar respeito na relação com o paciente;
- Bivalvar o aparelho gessado;
- Cuidar da aparência pessoal;
- Remover tala e ou goteira gessada;
- Mostrar discernimento;
- Preparar modelagem de coto;
- Providenciar a limpeza da sala;
- Fender o aparelho gessado;
- Verificar condições da área a ser imobilizada;
- Instruir o responsável sobre a retirada de aparelho gessado de pé torto congênito;
- Manter postura ergonômica;
- Confeccionar trações cutâneas;
- Estimar a quantidade de material a ser utilizado;
- Confeccionar tala metálica;
- Relatar ao médico queixas do paciente;
- Confirmar a integridade das imobilizações dos pacientes internados;
- Registrar relatório de plantão;
- Liberar a área a ser imobilizada de anéis e outros ornamentos;
- Explicar ao paciente o procedimento de retirada do aparelho gessado;
- Confeccionar aparelhos de imobilização com materiais sintéticos;
- Confeccionar esparadrapagem;
- Exibir cordialidade;
- Certificar-se, com o paciente, sobre o local a ser imobilizado;
- Trabalhar com ética profissional;
- Avaliar as condições de uso do material e instrumental;
- Confeccionar colar cervical;
- Precaver-se contra efeitos adversos dos produtos;
- Remover aparelho sintético;
- Armazenar material perfurocortante para descarte;
- Supervisionar equipe;
- Orientar o paciente sobre o uso e conservação da imobilização;
- Confeccionar enfaixamentos;
- Usar epi (luvas, máscara, avental, óculos e protetor auricular);
- Acondicionar o material;
- Solicitar material de almoxarifado, lavanderia, farmácia e centro cirúrgico;
- Retirar aparelho gessado com serra elétrica vibratória;
- Confirmar a prescrição com o médico;
- Preparar material e instrumental para procedimentos médicos;
- Ler a prescrição médica;
- Autorizar ou não a entrada de acompanhante;
- Frisar o aparelho gessado;
- Remover talas metálicas;
- Remover resíduos de gesso do paciente;
- Verificar a existência do equipamento;
- Analisar o tipo de imobilização com base na prescrição médica;
- Proteger a integridade física do paciente;
- Confeccionar aparelhos gessados circulares;
- Atualizar-se profissionalmente;
- Reforçar aparelho gessado;
- Tomar vacinas;
- Exercitar iniciativa;
Onde o Técnico em Gesso Hospitalar pode trabalhar
Técnicos de imobilizações ortopédicas trabalham em hospitais, postos de saúde, clínicas e empresas ligadas à saúde e ou serviço social. Trabalham individualmente ou junto a equipes médicas, com supervisão permanente de médicos. São assalariados, com carteira assinada, que trabalham em horários diurnos, noturnos e em rodízio de turnos. Em algumas vezes, são expostos a material tóxico e ruído intenso, dependendo da atividade exercida.
Como trabalhar de Técnico em Gesso Hospitalar
O exercício da ocupação requer ensino de nível médio, mais curso de profissionalização de duzentas a quatrocentas horas-aula. Em geral, esses profissionais apresentam longo aprendizado no próprio emprego. A exigência de escolaridade ocorre para aqueles que estiverem ingressando no mercado e sem experiência anterior comprovada, que pode variar de um a dois anos. A formação profissional específica para técnico em imobilização ortopédica é recente.
Quanto ganha um Técnico em Gesso Hospitalar
O Técnico em Gesso Hospitalar tem um salário inicial de R$ 1.265,22 podendo chegar a R$ 2.478,53 dependendo da empresa e do tempo de experiência do profissional na área, sendo que R$ 1.625,40 é a média salarial da profissão em todo Brasil.
O piso salarial médio do cargo fica em torno de R$ 1.632,50 de acordo com instrumentos coletivos registrados por sindicatos da categoria na plataforma Mediador - Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho da Subsecretaria de Relações do Trabalho - SRT (acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios que citam Técnico em Gesso Hospitalar).
Qual a jornada de trabalho do Técnico em Gesso Hospitalar
O Técnico em Gesso Hospitalar trabalha em média 38 horas por semana (190 por mês) no mercado de trabalho do Brasil.